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    Poema na Bienal Internacional de Poesia de Oeiras

    No âmbito da Bienal Internacional de Poesia de Oeiras a decorrer de 16 a 21 de Novembro 2021 aqui está a declamação de um dos meus poemas.   https://youtu.be/bYchvlt0LkM https://www.youtube.com/watch?v=bYchvlt0LkM  

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    DiVersos nº23 – «Poesia e Natureza» com paulo da costa, Reiner Kunze e Ricardo Lima

    DiVersos nº23 – Destaque para o novo Dossier «Poesia e Natureza» com paulo da costa, Reiner Kunze e Ricardo Lima Caso ainda não conheça a revista de poesia DiVersos aproveite esta oportunidade para a se encantar com este projecto que vai comemorar este ano o seu vigésimo aniversário de publicação e tradução. Um feito notável de compromisso e longevidade pela mão do sempre afável José Carlos Marques e da sua equipa. SUMÁRIO DIVERSOS – POESIA E TRADUÇÃO 23 Uma inovação na estrutura da DiVersos, a «etiqueta» POESIA E NATUREZA. Neste número, os poemas de paulo da costa, Reiner Kunze e Ricardo Lima surgem com a etiqueta «Poesia e Natureza». Tal…

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    Memória: An Anthology of Portuguese Canadian Writers

    This first anthology of Portuguese Canadian writers serves as a superb introduction which cogently illustrates the emerging presence of Portuguese literary voices within the Canadian landscape. Embedded in its cultural meaning system, it provides a background upon which the scope of the texts can be located. In fact, the poetic and narrative texts, central to the fabric woven throughout this volume, involve not only the exploration of narrative memory and identity, but also paint a vibrant picture of the Portuguese diasporic world in which these writers live. Congratulations to editor Fernanda Viveiros for the initiative, and for presenting us with this rich and sophisticated selection. I am confident that the…

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    ser português

      ser português é nascer com o fado ao pescoço viver de olhos ancorados ao alto mar, ansiar pela maré de partir ou pela onda do regresso   viver enlatado entre mar e espanha exportar sardinhas   ir à missa e esquecer o sermão   é confessar-se a amigos de garrafa na mão   é não fazer ondas bastam as que revoluteiam no mar   rezar pela paz admirar fátima e batalha na mesma santa visita   ser português é   amar o carro mais que a si próprio é bastante mais em conta   ser português é   partir para o estrangeiro josé e regressar joe   ser pequeno…

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    calcanhar de aquiles

                (animus) onde a mãe te segurou sob a água em movimento a flecha penetra convida-te a ajoelhar a sangrar desse lugar mortal que a sua mão não soltou   (…)   excerto                         ©paulodacosta de:  notas de rodapé,  LPD 2012 Livro ou ebook vendido pelas Livrarias da Amazon nos EUA GB Espanha Alemanha

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    sem raízes

       sem raízes   I. plantas do pé sem raízes solidamente assentes entre árvores de unha-de-cavalo   o peso do corpo cunha a sua própria cama   aí a chuva se congregará       II. quente e macia a terra é a pele amante   que recorda o meu peso após a partida     (…) excerto                         ©paulodacosta de:  notas de rodapé,  LPD 2012 Livro ou ebook vendido pelas Livrarias da Amazon nos EUA GB Espanha Alemanha                    

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    efêmero

    paulo da costa (tradução de Mauro Faccioni Filho, Brasil) passo a passo cavo vales sob cada pisada a formiga escala montanhas de areia recém erguidas esta é a força a moldar o mundo cada pernada, junto da areia molhada vai mais fundo, dura o mais breve momento como uma onda estende sua língua acariciando a praia e pegadas deixam-me como se eu nunca tivesse caminhado aqui     sem título paulo da costa (tradução de Mauro Faccioni Filho, Brasil)     gota a gota uma garoa surge leve, quase amável, sufocante céu, o ruído de um homem ou uma mulher lutando querendo ir pro sul ali bem perto de uma…

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    Joelene Heathcote – poema

      Joelene Heathcote nasceu em 1975 e reside em Victoria, na Colômbia Britânica, Canadá. Premiada pela sua ficção e poesia, é considerada como uma das novas promessas da literatura canadiana. O seu primeiro livro, de 2002, intitula-se What is between us can’t be heard. Em 2008 publicou Inherit the Earth.   Cena da Segunda Guerra Mundial Verão, começa aí numa dessas importantes datas do século vinte não te esqueças de fechar os olhos. A manhã é ideal porque ainda retém o sonho lentamente como as tartarugas na praia, os teus companheiros – alguns tombados de barriga para o ar. Observa a forma como são despojados das rações – permanece rasteiro.…